sábado, 14 de dezembro de 2013

Polar Post Crossing 2013

Pelo segundo ano consecutivo participo no Polar Post Crossing e os postais já estão no correio!
No ano passado recebi um postal que me encheu de emoção e alegria enviado pela Titá.
O postal era um tradicional postal de Natal mas as palavras escritas lá dentro, de propósito para mim deixaram-me verdadeiramente tocada...
Gostei tanto que este ano não hesitei! Agora é esperar e ver a caixa do correio regularmente!

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Esperança

Este ano o Natal deixa um sabor amargo na boca... A casa é mesma, o entusiasmo da M é o mesmo senão maior do que no ano passado, até porque este ano o pai está cá...
E é precisamente aí que está a maior diferença... Para o bem das miúdas, principalmente da M porque a Ma ainda não percebe, o Natal vai ser passado em conjunto, "como se ainda estivessemos juntos" (palavras dele)...
A minha mãe não gosta da ideia, a mãe dele também não mas a realidade é que ele passa mais tempo fora do país do que cá e elas são demasiado pequenas para serem privadas da companhia do pai...
A minha melhor amiga, fonte inesgotável de cepticismo perguntou simplesmente: "quando ele saiu de casa disse-te Adeus ou Até breve?" e a realidade é que ele não disse nada puxou-me para ele e deu-me um beijo no alto da cabeça...
Nos assuntos do coração é complicado ouvir opiniões assim como é complicado dá-las (lá diz o ditado, entre marido e mulher não se põe a colher...) mas estas são as únicas opiniões que oiço, as das outras pessoas passam-me ao lado, nem sequer deixo que toquem no assunto. O que a minha amiga queria dizer é que ele não vai aguentar estar sem mim e sem as miudas durante muito tempo, ela até apostou comigo que quando ele vier me vai pedir para o ir buscar ao aeroporto (a realidade é que eu já me ofereci para ir com a desculpa de serem as meninas a irem buscar o pai). Ao se aperceber que a aposta estava comprometida, perguntou-me para onde o vou levar quando viermos do aeroporto, e eu respondi que o vou deixar na casa da mãe dele com o carro dele e depois peço boleia ao meu pai para ir para casa. (Eu fiquei a "tomar conta" do carro dele porque a mãe não tem carta e o "carro não pode ficar parado tanto tempo"). A resposta dela é que me surpreendeu, ela fez uma nova aposta comigo, ela diz que ele vai dizer para eu ir directamente para casa e que depois ele vai para casa da mãe dele. Eu respondi que realmente faz sentido, eu escusava de andar de um lado para o outro com as miúdas. Mas ela acha que ele vai querer subir para passar algum tempo com elas e vai acabar por ficar cá...
Não sei o que pensar, sinceramente gostava que fosse verdade, gostava que ela ganhasse a aposta, mas por outro lado ele escolheu fugir dos nossos problemas e saiu de casa, ele não falou no assunto e eu não acredito que tenha havido uma traição por isso não há outro envolvimento emocional que o impeça de me voltar a ver como me via antes... Precisamos de nos sentar e conversar? Claro que sim! Já precisávamos antes, mas as coisas foram-se arrastando e quando nos sentámos para falar já foi tarde.
Quando ligo o computador para ele falar com as filhas ele continua a perguntar como correu o meu dia, mas interpreto isso como delicadeza e não genuíno interesse...
Estou a tentar manter-me céptica, distante, não quero encher-me de esperança para depois ser arrasada quando ele disser que não há volta a dar... Mas dito isto, a esperança é a última a morrer...

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Certezas...

Vivo dia a dia com poucas certezas, mas as certezas que tenho são absolutas: as minhas filhas são o meu mundo e não sei viver sem o pai delas...
Dito isto, as minhas filhas são o meu primeiro pensamento quando tenho uma decisão para tomar e na altura em que o D. começou a trabalhar no estrangeiro tinha apenas uma filha e a decisão, apesar de não ser simples, foi tomada sem grandes complicações, um ano e meio depois, quando decidi abandonar a empresa onde trabalhava era ela que estava constantemente no meu pensamento: trabalhava por turnos, era mal paga e na altura já contava com 2 meses de ordenado em atraso, a decisão foi tomada no dia em que gritei com ela, uma criança inocente, por estar saturada de ser mal tratada no emprego.
Estive em casa 9 meses e fui convidada a preencher uma vaga a substituir uma grávida que foi para casa mais cedo por estar a sofrer complicações na gravidez, ironia do destino, eu estava grávida de 3 meses e precisavam de mim durante 6 meses (!) foi mesmo à justa. (Quando fui contactada, informei prontamente os meus futuros patrões da minha situação e ainda assim fui contratada, mas esta história fica para outra altura...)
Quando me perguntam como consigo cuidar sozinha de duas filhas pequenas (3 anos e 6 meses), eu nem sei como responder porque é óbvio, não? Pelos filhos conseguimos o impossível, certo?
É à noite, quando elas já estão a dormir que o impossível toma conta de mim e choro porque tenho saudades de sentir os braços do D., porque tenho saudades de sentir a respiração dele no meu pescoço quando nos abraçamos só porque sim, é à noite que choro porque estou tão cansada que não consigo dormir, é à noite que choro porque não tenho um apoio todos os dias ao meu lado para me ajudar a cuidar delas, é à noite que sinto que o dia devia ter mais horas para conseguir fazer tudo (onde é que vou roubar horas para compensar o que não consegui acabar? Isso... é à noite...)
O D. passa um mês fora, vem a casa por um período que varia de 10 a 15 dias e depois volta a ir por mais um mês e depois a coisa repete-se, ora eu comecei por dizer que uma das minhas certezas é que não sei viver sem ele, então podem pergntar-me como é que eu vivo nesse mês que ele não está? Pode até parecer estúpido mas eu só descobri que não sabia viver sem ele no dia em que ele partiu pela primeira vez há 2 anos e meio atrás e hoje ainda não descobri uma resposta, mas tenho duas pistas a M. e a Ma. assim como eu faço tudo por elas, elas fazem uma coisa muito importante por mim: fazem de mim uma mãe! Li há pouco tempo, algures, alguém que se definia no cliché 3 em 1 mãe esposa e mulher, eu não me enquadro nesse cliché porque a única constante é ser mãe, sou-o 24h por dia, 7 dias por semana, 365 dias e 6 horas por ano (366 nos anos bissextos). Mulher sou, muita gente dirá que o sou sempre mas eu só o sinto 1 vez por mês, esposa sou 15 dias de cada vez de mês a mês...
O "eu" mãe vive para as filhas e vive feliz assim, o "eu" mulher tem dúvidas, dores e depressões mas está longe de ser o meu "eu" dominante, o "eu" esposa, a tal que não sabe viver sem o D., só existe 15 dias de mês a mês, e essa não tem que se preocupar em viver sem o D. porque quando ele não está, ela também não existe...
Era bom, não era? Que fosse assim tão simples... Sermos 3 em 1, ou 2 em 1 para quem não tem filhos, podermos separar os sentimentos de cada um dos nossos "eu's" de forma a vivermos melhor...
Sou mãe, esposa e mulher mas não sou 3 em 1, sou uma (dividida) em três...

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Tá tudo lixado...

Quando uma família feliz, daquelas que são mesmo felizes "por dentro", me suscita inveja, não é bom sinal, pois não?

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Dorme bem, anjinho...

Hoje morreu uma criança. Infelizmente sei que ele não foi a única criança a morrer hoje mas esta eu tentei ajudar, quis que ele ficasse bom, fiz figas e se fosse uma pessoa religiosa teria rezado por ele...
Hoje morreu uma criança e eu tenho vontade de voltar a pôr as minhas filhas de volta na minha barriga para as proteger deste mundo cruel... Será egoísmo da minha parte?
Hoje morreu uma criança e eu estou triste...

domingo, 12 de maio de 2013

Posso até ser vaca, mas não sou leiteira...

Agora que a Ma. fez um mês, posso dizer de consciência tranquila que estou feliz com a decisão de não a amamentar!
Com a M. foi um martírio, ao fim de uma semana de vida estava a "suplemento" porque o meu leite era "fraco" e acabou por só durar 1 mês. O balanço do que ficou depois do leite se esgotar foi um par de mamas que nunca mais será o mesmo e dois mamilos em sangue.
Desta vez a lavagem cerebral que fazem a todas as grávidas não pegou comigo e recusei-me a passar pelo mesmo sentimento de culpa que tive quando a M. passou a beber leite em pó.
Não nego o insulto que tantas vezes me foi dirigido simplesmente por demonstrar a minha opinião sem papas na língua, mas faço a salvaguarda: Posso até ser uma vaca, mas não sou leiteira!
E venha quem vier, a filha é minha e as mamas também, por isso quem manda aqui sou eu!

Alegrias simples que fazem a Felicidade...

Um bebé a dormir no meu peito;
A mana mais velha a fazer "festinhas na baíga da mana" para passar "o dodói da mana";
A gargalhada da M. quando a Ma. se livra dos gazes que a afligem;
Passear no jardim com duas filhas que são as crianças mais bonitas que alguma vez vi;
E isto:

quarta-feira, 3 de abril de 2013

A Ma já cá está!

Às 0h47m do dia 4 de Abril de 2013 tive o prazer de conhecer finalmente a minha filhota mais nova!
Conhecer, em pessoa porque das manhas e da personalidade já tenho algum conhecimento...

quinta-feira, 21 de março de 2013

Parece que vai rebentar...

A Ma. vem aí para se juntar à M.

Está tudo pronto para te receber minha filha! Bem sei que ainda faltam 15 dias para a data mas estou ansiosa por te conhecer! Entretanto no teu berço já espera por ti um dromedario cor de rosa...

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

E pronto, é Janeiro outra vez...

Para que fiquem a saber, o mês mais odioso (será que inventei uma palavra?) para quem trabalha no comércio é o mês de Janeiro...
Porquê?
Porque toda a agente gastou o dinheiro que tinha (e, em alguns casos, o que não tinha) em Dezembro e agora só compram mesmo o que é absolutamente necessário. O que implica 8h de olhar para as paredes e ver os carros a passar lá fora porque não entra ninguém na loja...
Assim o dia demooooora a passar...